Justiça nega pedido de redução de pena de Robinho
Defesa alega que ex-jogador concluiu um curso de eletrônica básica, mas certificado apresentado foi rejeitado pelo Ministério Público
Justiça de São Paulo negou o pedido de redução de pena de Robinho após rejeitar certificado de curso apresentado pela defesa, alegando falta de requisitos mínimos e anotação de frequência.
A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de redução de pena da defesa do ex-jogador Robinho, que cumpre pena de nove anos de prisão por violência sexual contra uma mulher de origem albanesa em uma boate de Milão em 2013.
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O ex-atacante concluiu um curso a distância de eletrônica básica, rádio e tv em setembro do ano passado. Dessa maneira, a defesa pleiteava reduzir a pena em cinquenta dias. Robinho está preso em Tremembé, no interior de São Paulo.
Robinho informou à justiça que o curso levou 600 horas. Ressalta-se que a legislação em vigor estabelece que um preso em regime fechado ou semiaberto tem o direito de abater um dia de pena a cada 12 horas dedicadas ao aprendizado escolar.
Entretanto, O Ministério Público concluiu que o certificado apresentado pela defesa do ex-atleta não atendeu aos requisitos mínimos, bem como não apresentou anotação de frequência. A decisão foi protocolada nesta quinta-feira, 15, no DIário Oficial. Existe ainda a possibilidade de contestação da decisão por parte dos advogados de Robinho.