Hipertensão pode passar despercebida por anos, mas os impactos são acumulativos

Este sábado (26) marca o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e a doença pode ser silenciosa e, por isso, perigosa, já que pode trazer consequências graves, como infartos, AVCs, insuficiência renal e doenças cardíacas. O Brasil, inclusive, possui 25,8% dos beneficiários de planos de saúde com a doença, segundo apontam dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). E diversos outros ainda desconhecem que são diagnosticados com o mal.

Hipertensão resulta em impactos acumulativos e irreversíveis

"A hipertensão pode passar despercebida por anos, mas seus impactos são acumulativos e, muitas vezes, irreversíveis. A melhor forma de combatê-la é com a informação, exames periódicos e o incentivo à prevenção desde cedo", explica o superintendente da Select Operadora de Saúde, Rogério Campos. E a pressão alta pode ser causada por diversos fatores, entre eles, predisposição genética, má alimentação, sedentarismo, obesidade, estresse e até o consumo excessivo de sal.

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Como se prevenir?

O lado positivo dessa história é que, com alguns cuidados e mudanças simples em relação à sua saúde, você pode evitar a hipertensão. Veja alguns deles:

• Consumo de sal: Limite a ingestão a, no máximo, 5 gramas por dia.
• Alimentação: Evite ingredientes ultraprocessados, embutidos e enlatados. Além disso, inclua frutas, legumes e verduras nos seus pratos diariamente.
• Mexa seu corpo: Pratique atividade física regularmente e por, pelo menos, 30 minutos durante cinco vezes por semana. Isso vai te ajudar a manter o peso adequado para sua faixa etária e estatura.
• De olho na saúde: Adote estratégias para reduzir o estresse, durma bem e faça check-ups anuais, seguindo a orientação médica. Por fim, fique atento aos sinais do seu corpo, como dores de cabeça frequentes, visão embaçada, tonturas e palpitações.

"Mais do que uma data de lembrança, o dia 26 de abril é um convite à conscientização. Prevenir a hipertensão é preservar a saúde como um todo. E com acompanhamento adequado, qualidade de vida e bem-estar também podem fazer parte da rotina de quem já convive com a condição", conclui.

*Texto feito em parceria com Jana Fogaça, da Agência Descomplica