Caso Madeleine McCann pode ser reaberto após inquérito revelar novas provas
Armas, maiôs infantis e brinquedos estão entre os materiais descobertos na propriedade do principal suspeito
A polícia britânica quer reabrir o caso Madeleine McCann após novas provas ligadas ao principal suspeito, Christian Brueckner, serem encontradas em uma fábrica abandonada na Alemanha.
A polícia britânica solicitou a reabertura do caso da menina Madeleine McCann, sequestrada em 2007 quando tinha apenas três anos de idade. Novas provas foram descobertas em um disco rígido encontrado no esconderijo de Christian Brueckner, principal suspeito do crime.
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Um documentário produzido pelo The Sun foi ao ar no Reino Unido na última quarta-feira, 7, e mostra que o material foi achado em uma fábrica abandonada na Alemanha.
As novas provas podem confirmar o que os promotores já haviam previsto, de que a menina foi morta logo após ser sequestrada de seu quarto em um resort em Portugal.
De acordo com o New York Post, no HD apreendido pelos agentes, há conversas de Brueckner com outros pedófilos por meio de um aplicativo de conversa, nas quais ele fala sobre querer "capturar uma criança e usá-la por dias".
Entre os itens encontrados também estão máscaras, armas, produtos químicos, maiôs infantis, brinquedos e bicicleta. O material revelado pelo jornal britânico mostra que Madeleine não teria sido a única vítima do homem.
O local abandonado pertence ao criminoso. Em uma das paredes, ele escreveu, em alemão, a seguinte frase: "Minha namorada mentiu para mim, me traiu e me criou para odiar". Segundo relatos, as autoridades descobriram o que parecia ser uma cova rasa e um esconderijo com sofá, mesa de centro e outros móveis.
Em 2020, as autoridades alemãs apontaram Brueckner como o principal suspeito do caso, no entanto, ele ainda não foi formalmente acusado pelo desaparecimento da garota. Em 2023, promotores portugueses chegaram a confirmar à Associated Press que haviam identificado um suspeito oficial, mas não revelaram o nome.
O criminoso foi condenado em 2019 pelo estupro de uma idosa de 72 anos, na mesma cidade em que Madeleine desapareceu. Desde então, seu nome tem sido associado ao desaparecimento de várias outras crianças. Ele chegou a ser preso por tráfico de drogas na Itália e foi inocentado de algumas acusações de abuso sexual em Portugal.