Osasco supera Sesi Bauru e conquista Superliga Feminina de Vôlei após 13 anos de jejum
Equipe do técnico Luizomar de Moura se impõe desde o início, fecha vitória por 3 sets a 1 e conquista o hexacampeonato; time empata com o Minas em número de títulos
O Osasco São Cristóvão Saúde é campeão da #Superliga feminina pela sexta vez! pic.twitter.com/B0ZmeUIZUt
— Vôlei Brasil (@volei) May 1, 2025
O Osasco São Cristóvão Saúde derrotou o Sesi Vôlei Bauru e se sagrou hexacampeão da Superliga Feminina de Vôlei. O clube encerra um jejum de 13 anos com uma vitória por 3 sets a 1, parciais de 26/24, 19/25, 28/26 e 25/20, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. O último título havia sido em 2011/2012. Os outros quatro foram vencidos nas temporadas 2002/2003, 2003/2004, 2004/2005 e 2009/2010. Agora, Osasco e Minas possuem seis conquistas cada. O líder segue sendo o Rio de Janeiro, com 12 troféus.
As campeãs começaram o primeiro set de maneira esmagadora. O treinador adversário, Henrique Modenesi, precisou pedir tempo após uma corrida de 5 a 1. As jogadoras do Sesi Bauru melhoraram na partida após a pausa, encostaram no placar e empataram em 22 a 22 após ace de Dani Lins. O Sesi chegou a passar na frente, mas graças ao desempenho de Natália e Tifanny, o Osasco fechou a parcial em 26 a 24.
O segundo set foi do time de Bauru. Confirmando um bom serviço no saque com Dani Lins, as comandadas de Modenesi abriram 8 a 5. No entanto, alguns erros trouxeram o Osasco de volta ao jogo. A reação aconteceu, mas a equipe do interior fechou em 25 a 19, com certo conforto.
As representantes de Osasco voltaram com tudo na terceira parcial e logo abriram 5 a 0. O set também foi marcado por um grande rali, que foi aplaudido de pé pelas 10 mil pessoas presentes. Após intensa disputa, o ponto foi conquistado pelas campeãs. No decorrer do período, o time de Bauru se reestabeleceu e empatou. A virada chegou próximo da casa dos 20, com um 19 a 18 para os interioranos. Tudo acirrou ainda mais a disputa, fazendo brilhar a estrela da central Valquíria, que dominou a quadra e ajudou sua equipe a fechar o set em 28 a 26.
No quarto e último set, era visível o abalo emocional da equipe de Bauru. As campeãs se sobressaíram e se mantiveram na frente do placar por quase todo o período, mas o Sesi não estava pronto para desistir e virou mais uma vez para 19 a 18, após belo ponto de saque de Mayany. O Osasco voltou pro jogo após a entrada de Polina Rahimova. A oposto fez o time de Luizomar se reerguer e fechar a partida em 25 a 20.
Com a conquista da Superliga 2024/2025, o time de Osasco fecha uma temporada perfeita, conquistando os três títulos que disputou. As comandadas de Luizomar de Moura venceram também o Campeonato Paulista, 18° de sua galeria, e a Copa Brasil pela quarta vez em sua história. Os três troféus foram em cima do Sesi Bauru na final.
Após cinco temporadas fora do país, a campeã olímpica Natália retornou ao time que havia defendido entre 2006 e 2011. Ao lado do técnico Luizomar e da também medalhista olímpica Camila Brait, ela foi protagonista na tríplice coroa e acabou eleita a melhor jogadora da Superliga. Outro destaque na conquista é a ponteira Tifanny, que se torna a primeira atleta trans a vencer a principal competição do vôlei feminino do País.
