Roberto Assaf: Flamengo periga fazer um papelão no Mundial
Se o frágil Central Córdoba - que não vai ao Mundial - já é carrasco, o que imaginar que farão os gigantes da Europa com o Flamengo?
Cancelar a participação é impossível, pois há o comprometimento, determinado pela filiação às entidades - nacional, continental e Fifa - e pelos prêmios pagos pela presença do clube no torneio. Mas o Flamengo faria um grande negócio em desistir do Mundial, em junho próximo, tal a distância do futebolzinho que joga e o ritmo - e poder - impressionante das partidas realizadas na Europa.
Quem acompanhou Inter 4 a 3 Barcelona e Paris Saint-Germain 2 a 1 Arsenal, no meio da semana, e a vitória do próprio Barcelona, 4 a 3 sobre o Real Madrid, pelo Espanhol, teme o vexame que o Rubro-Negro poderá passar mês que vem nos Estados Unidos.
Na realidade, basta citar um dos duelos do Campeonato Inglês entre duas equipes do bloco médio do país, também disputado hoje, o empate de 2 e 2 entre Nottingham Forest e Leicester, no City Ground.
A intensidade dos duelos, o comparecimento dos principais craques do planeta em vários times, e os valores que estão em jogo, em todos os quesitos, o que amplia a importância da participação efetiva de todos, assusta os que têm consciência da distância entre os europeus e a insignificância do Flamengo nessa competição.
O problema não é a eliminação do clube carioca, absolutamente provável na primeira fase, mas como isso ocorrerá.
Resta, aos crentes e aos céticos, suplicar a algum ser capaz, suposto que seja, a evitar o pior. Se o frágil Central Córdoba, que não vai ao Mundial, já é carrasco do Rubro-Negro, é de se imaginar o que farão os gigantes da Europa com o clube de José Boto.
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