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Silveira diz que dona do TikTok tem previsão de investir R$ 50 bi no Ceará; foco será em data center

Ministro diz que EPE trabalha para resolver questões de transmissão até o Porto de Pecém

12 mai 2025 - 12h02
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BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, relatou nesta segunda-feira, 12, em conversa com jornalistas na China que há uma previsão de investimento de R$ 50 bilhões no Ceará pela ByteDance, empresa chinesa proprietária da rede social TikTok. Ele não detalhou os números, mas disse que terá reunião com a empresa amanhã na China. O foco do investimento citado é em data centers.

Silveira disse ainda que a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) está fazendo "todo o esforço para o mais rápido possível reforçar a transmissão até o porto de Pecém", no Ceará. Esse complexo é composto por área industrial, porto e Zona de Processamento de Exportação (ZPE).

"A maior parte desses investimentos, tanto em inteligência artificial quanto de data center, exige, até por uma questão de compliance, que a energia seja limpa e renovável. E o Brasil é o celeiro dessas energias", defendeu o ministro. Como o Estadão/Broadcast antecipou, o governo está apostando em uma política de atração de investimento em data centers no país que envolve a redução de impostos federais e contrapartidas para empresas adensarem essa cadeia produtiva.

O presidente Luís Inácio Lula da Silva chegou a Pequim, China, no sábado, 10, para a quarta visita de Estado ao país. Há uma comitiva de ministros, incluindo Alexandre Silveira. O titular da pasta de Minas e Energia também relatou reuniões da comitiva presidencial com grandes companhias como BID e Huawei. Segundo ele, as empresas estão "muito dispostas" a investir no Brasil.

"Somos uma comitiva de mais de 10 ministros, todos eles com no mínimo seis, sete, oito reuniões por dia. Acabei de chegar de uma reunião com a maior indústria de fertilizantes nitrogenados da China, com mais de 110 anos de experiência, que se comprometeu a fazer investimentos no Paraná em fertilizantes nitrogenados", afirmou Silveira.

Estadão
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