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Inovação

Rede 6G vai trazer IA integrada e mudar foco da comunicação de dados no Brasil

Rede que substituirá o 5G deve chegar apenas depois de 2030, com integração de serviços de imagem e suporte nativo à IA

9 mai 2025 - 11h05
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O 5G ainda passa por correções e melhorias em todo o mundo - inclusive no Brasil - mas para quem acompanha a área, é o 6G que começa a entrar nas conversas com promessas de uma conexão mais rápida, uma rede mais ampla e com maior foco em outros aspectos além da comunicação de dados, como geolocalização e suporte nativo para inteligência artificial (IA).

A tecnologia deve ter suas primeiras instalações apenas depois de 2030 e ainda está em fase de desenvolvimento, mas já é possível prever que o impacto da nova rede móvel poderá ampliar a forma como as empresas constroem seus produtos, acredita Luciano Mendes, professor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel).

"A rede 6G ainda não existe. É uma tecnologia que está sendo concebida agora. Neste ano, em 2025, a gente está discutindo os pilares base dessa tecnologia. Há um consenso dizendo que a rede 6G não vai ficar focada só na questão da comunicação. Vamos aprender muito agora com a rede 5G e vamos poder desenhar uma rede ainda mais apropriada para esses novos casos de uso para o 6G", explica Mendes, um dos convidados do Summit Tecnologia e Inovação, promovido pelo Estadão na próxima quarta-feira, 14. O summit acontece no dia 14 de maio, das 8h30 às 16h, no Unibes Cultural, em São Paulo. Inscreva-se aqui. O evento faz parte das comemorações dos 150 anos do jornal.

Além disso, a rede vai trazer a IA como o centro de suas operações, oferecendo suporte a serviços, ferramentas e aplicativos que utilizam a tecnologia para diversas atividades. Aqui, a ideia é que, desde o início, o 6G seja concebido para oferecer condições para um bom funcionamento da IA, como processamento de dados e suporte ao trabalho de algoritmos em diversos pontos da rede, segundo Mendes.

"São duas questões chaves: o uso de IA nos processos de controle e gerenciamento da rede, e a rede móvel como um suporte para oferecer serviços de IA. Então você poderia ter, por exemplo, algoritmos baseados em IA rodando dentro do núcleo da rede móvel. Ou seja, você teria um acesso muito mais rápido, muito mais seguro".

Tudo isso vai impactar na forma de fazer negócios. Áreas como agronegócio, logística, mineração e segurança pública são algumas que poderão se beneficiar da rede no futuro.

"Teremos impactos em praticamente todos os setores da economia. Na parte da indústria, você tem a flexibilidade de, por exemplo, montar uma planta fabril onde os sensores não precisam de fios. No agronegócio, existe a possibilidade de ter uma cobertura de qualidade em áreas remotas e rurais. Na logística, um melhor controle do escoamento de produção, maior controle de temperatura de deslocamento. É uma série de vantagens", explica Mendes.

"A tendência é que a rede 6G seja mais amigável, mais integradora com as outras tecnologias. De tal forma que as operadoras permitam a conectividade usando outras formas, que não sejam só aquelas concebidas para smartphones. Isso abre uma porta muito grande, porque você agora poderia ter uma gestão de dados a partir de uma operadora, de qualquer tecnologia que você tenha à sua disposição", afirma o professor.

O Summit Tecnologia e Inovação Estadão acontece no dia 14 de maio, das 8h30 às 16h, no Unibes Cultural, em São Paulo. Confira a programação completa e inscreva-se aqui.

Estadão
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