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Brasil intensifica investimento em laser Thulium contra cálculo renal

Laser Thulium revoluciona o tratamento de cálculo renal no Brasil com alta precisão e menos dor

17 jun 2025 - 05h59
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Resumo
Brasil adota o laser Thulium no SUS, revolucionando o tratamento de cálculo renal com maior eficácia, menor tempo cirúrgico e recuperação mais rápida, ampliando acesso à tecnologia em hospitais públicos e privados.
Foto: Freepik

O Sistema Único de Saúde (SUS) e centros universitários pelo país estão introduzindo o inovador laser de fibra de túlio (Thulium Fiber Laser – TFL) no combate ao cálculo renal, doença que afeta até 12% da população global e representa cerca de 30% dos atendimentos em emergências urológicas no Brasil.

Pioneirismo na Unicamp e primeiras experiências

Em setembro de 2022, o Hospital de Clínicas da Unicamp foi o primeiro do Brasil a testar, em três pacientes, o sistema Fiber Dust – um laser TFL de alta potência – para fragmentação endoscópica de pedras renais.

O resultado foi considerado “excelente”, com redução de até 50% no tempo de cirurgia e mínima quantidade de fragmentos residuais.

De acordo com a equipe da Unicamp, a tecnologia Thulium demandou metade do tempo cirúrgico comparado aos sistemas tradicionais de Holmium:YAG, graças a fibras mais finas e potência superior, permitindo o tratamento seguro de cálculos maiores sem necessidade de cortes abdominais.

Como o Thulium Fiber Laser funciona?

Taxa de ablação de até 4× mais rápida que o Holmium:YAG; maior eficiência na formação de “dusting” (pulverização);

Fibras de apenas 50–150 µm, possibilitando melhor irrigação, menor retropulsão e visibilidade 95% superior;

Potência médica flexível: 0,02 a 6 J por pulso e frequência de até 2.500 Hz, com refrigeração por ar eficiente e design compacto;

Seguro, sem aquecimento significativo de tecidos, desde que usados parâmetros adequados.

Impacto clínico comprovado

Estudos científicos, como um publicado no International Brazilian Journal of Urology (julho/2023), demonstram eficácia do TFL em urolitíase rara, como cálculos de cistina, alcançando fragmentação eficaz com tempo médio de 120 minutos e poucos fragmentos residuais.

Metanálises recentes também apontam que o TFL apresenta melhor taxa de paciente livre de cálculos (OR 3,14; p < 0,001) e menor risco de complicações (OR 0,34; p < 0,001) em comparação ao Holmium.

Benefícios para os pacientes e para o SUS

De acordo com o Dr. Pedro Bastos, urologista em Juiz de Fora, os benefícios aos pacientes incluem o fato de ser um procedimento menos invasivo, sem cortes abdominais, e uma alta mais rápida, já que muitos recebem alta no mesmo dia.

"Também há uma menor chance de fragmentos remanescentes e necessidade de nova intervenção", acrescentou o Dr. Bastos.

Já para o SUS, os benefícios incluem:

Redução de internações, reintervenções e custos hospitalares;

Eficiência em épocas críticas, como o verão, quando os casos aumentam até 30%.

Expansão em centros públicos e privados

Além da Unicamp, hospitais universitários do SUS, particularmente em São Paulo, Brasília e Minas Gerais, vêm adquirindo o TFL. Em Campinas, a Handle Equipamentos firmou parcerias para treinar equipes e disponibilizar o Fiber Dust para testes clínicos.

Já estudos internacionais, como o ensaio clínico na Noruega (Haukeland University Hospital), compararam o Thulium ao Holmium, reforçando seu impacto positivo em cálculos renais e ureterais.

Prevenção: o fator humano

Especialistas reforçam a importância de medidas simples: hidratação constante, dieta balanceada, baixo consumo de sal e proteína, e exames regulares.

A Sociedade Brasileira de Nefrologia lembra que 50% dos pacientes formam novos cálculos em 5 anos.

Por que essa tecnologia representa um avanço real?

O TFL redefine padrões clínicos: mais seguro, rápido e eficaz. A pulverização intensa (dusting) minimiza resíduos, reduz tempo cirúrgico, e melhora a qualidade de vida do paciente.

Ainda mais relevante em centros regionais e no SUS, garante acesso a tecnologia de ponta mesmo fora dos grandes centros.

O que esperar para os próximos anos?

Nos próximos anos, a expectativa é de que o laser Thulium seja cada vez mais integrado à rotina hospitalar brasileira, com ampliação do acesso pelo SUS, principalmente por meio da implantação do equipamento em novos hospitais universitários e pela interiorização dos serviços.

A integração digital também será uma aliada importante nesse processo de evolução.

O uso de tecnologias como realidade aumentada nos procedimentos, além de dispositivos de coleta de fragmentos, conhecidos como “spinners”, vai elevar a precisão cirúrgica e reduzir o tempo de internação, otimizando recursos hospitalares.

Por fim, espera-se um avanço significativo nos exames de diagnóstico precoce, com a popularização da tomografia computadorizada de baixa dose e o uso crescente de ferramentas de análise genética e monitoramento populacional, que permitirão intervenções antes mesmo da formação de grandes cálculos, tornando o tratamento menos invasivo e mais eficaz.

O futuro reserva melhores resultados

O laser Thulium Fiber Laser marca um divisor de águas na abordagem da urolitíase. Com técnica refinada, melhores resultados e menor impacto ao paciente, representa um salto no atendimento urológico nacional.

Fique atento a sinais como dor lombar intensa, sangue na urina ou dificuldade para urinar — sintomas típicos de cálculo renal.

A busca por um urologista capacitado, como o Dr. Pedro Bastos em Juiz de Fora, pode garantir acesso às tecnologias mais avançadas e à recuperação mais confortável.

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