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Mulher procura advogada e quer brigar na Justiça por guarda de bebê reborn

'A loucura da sociedade impacta diretamente na nossa profissão', desabafou

14 mai 2025 - 13h57
(atualizado às 15h02)
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A advogada Suzana Ferreira foi procurada por uma 'mãe' de bebê reborn
A advogada Suzana Ferreira foi procurada por uma 'mãe' de bebê reborn
Foto: Reprodução/Instagram

Uma mulher procurou a advogada Suzana Ferreira para entrar na Justiça e pedir a divisão da guarda e despesas de um bebê reborn. O relato feito pela especialista nas redes sociais viralizou e causou surpresa em muita gente.

"Não é meme. Hoje fiz um atendimento de uma mãe de uma bebê reborn e vou compartilhar com vocês esse atendimento por acreditar que a loucura da sociedade impacta diretamente na nossa profissão e vai ser uma enxurrada de problema pro judiciário e nós podemos barrar um pouco, tentar ajudar o judiciário com essas demandas novas que estão surgindo na sociedade", iniciou ela.

Segundo Suzana, a "mãe" da bebê reborn queria regulamentar a situação da boneca dela. "Porque ela constituiu uma família e a bebê reborn faz parte. Só que o relacionamento não deu certo e a outra parte insiste em conviver com a bebê reborn pelo apego emocional que teve nela", complementou.

No atendimento, a cliente disse que outra bebê reborn não solucionaria a questão pelo apego emocional. "Ela disse que achava justo a divisão dos custos porque a bebê reborn foi muito cara e fizeram um enxoval para ela. Não é simplesmente 'eu quero ter direito de conviver com a bebê reborn, de pegar a bebê reborn tantos dias na semana e não arcar com metade dos custos que já tiveram com a bebê reborn", disse a advogada.

Além disso, a boneca teria um perfil no Instagram e a outra parte também deseja ser administradora porque o perfil já está rendendo com monetização e publicidade.

"Ainda tinha toda essa questão da administração das redes sociais, que é um ativo digital hoje, um bem patrimonial das pessoas, que já está rendendo lucro. Esse foi o meu atendimento e fiquei muito pensativa sobre isso. Como o poder judiciário vai receber essas demandas. que são reais. A que ponto a sociedade chegou à loucura. Essa questão da rede social é uma demanda real e que mexeu bastante com o meu pensamento profissional", concluiu.

Em uma "nota oficial" publicada em sua rede social, a especialista ironizou a situação e disse: "Não defendemos os direitos de bebês reborns. Questões relacionadas à guarda, pensão alimentícia, visitas e interferências nas redes sociais devem ser discutidas com um psicólogo de confiança".

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