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Como as zoonoses afetam os pets? Entenda!

Doenças como raiva, leishmaniose e toxoplasmose, as conhecidas zoonoses, podem afetar bastante os pets; veja como

13 mai 2025 - 13h09
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As chamadas zoonoses são doenças transmissíveis para animais e humanos. E, por isso, elas apresentam um desafio constante tanto para as pessoas quanto para os pets. Muitas delas podem ser prevenidas, porém, por conta da desinformação, elas continuam sendo um problema para todos.

Veja as principais zoonoses que afetam os pets
Veja as principais zoonoses que afetam os pets
Foto: Shutterstock / Alto Astral

Entre as zoonoses mais relevantes no Brasil estão a raiva, a leishmaniose e a toxoplasmose. Cada uma possui formas distintas de transmissão, sintomas específicos e exigências próprias de prevenção. Isso reforça a importância do acompanhamento veterinário regular e de uma rotina de cuidados bem definida.

A seguir, saiba um pouco mais sobre cada uma dessas zoonoses para poder cuidar dos seus bichinhos e até dos humanos ao seu redor:

Raiva: vacinação é a única proteção eficaz

Essa é, com certeza, a zoonose mais conhecida de todas, além de uma das mais letais. A transmissão dela ocorre por meio da mordida de animais infectados. A doença compromete o sistema nervoso central de mamíferos, incluindo cães, gatos e seres humanos, podendo evoluir rapidamente para óbito.

A raiva é rara em áreas urbanas, especialmente por conta das campanhas de vacinação. Contudo, ainda é uma ameaça real em locais com baixa cobertura vacinal.

"A vacinação anual contra a raiva é obrigatória e representa a única forma eficaz de proteger o animal e a população em geral", alerta Marina Tiba, médica-veterinária e Gerente de Produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Leishmaniose: o desafio silencioso em regiões endêmicas

Endêmica em diversas regiões do Brasil, a leishmaniose visceral é transmitida pela picada do flebotomíneo - popularmente conhecido como mosquito-palha - e tem nos cães seu principal hospedeiro doméstico. A doença pode demorar a se manifestar e, em muitos casos, já está em estágio avançado quando os sintomas, como aumento de gânglios, emagrecimento, letargia e feridas na pele, aparecem.

O controle da leishmaniose exige uma abordagem integrada, que inclui o uso de métodos repelentes, como pipetas específicas, o tratamento de cães positivos e remoção de matéria orgânica do ambiente para reduzir a presença do vetor. 

A prevenção deve ser contínua, especialmente em períodos mais quentes e úmidos, quando a proliferação do mosquito é mais intensa. Ademais, são recomendadas testagens periódicas em cães que vivem em áreas de risco.

Toxoplasmose: cuidados com higiene e alimentação

Comumente associada aos gatos, a toxoplasmose ainda carrega muitos estigmas. Embora os felinos sejam os hospedeiros definitivos do protozoário Toxoplasma gondii, a transmissão direta pelo contato com o animal é rara.

A infecção em humanos pode ocorrer pela ingestão de carne crua ou malcozida, água contaminada ou contato com fezes de gatos infectados. No entanto, é importante desmistificar: os gatos eliminam o parasita nas fezes apenas por um curto período, geralmente após a primeira infecção. Além disso, essas fezes precisam permanecer no ambiente por algumas horas para que o protozoário atinja sua forma infectante.

"A principal forma de prevenção é manter o ambiente limpo, oferecer ração de qualidade e evitar que os gatos cacem ou consumam carne crua", explica Marina. Por fim, também é recomendável que a caixa de areia seja higienizada diariamente - preferencialmente por pessoas que não pertençam a grupos de risco, como gestantes e imunossuprimidos.

Alto Astral
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