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Onça capturada após morte de caseiro no Pantanal tem novo destino; veja qual

Animal engordou 13 kg durante três semanas de tratamento e foi transferido para Amparo, no interior de SP

16 mai 2025 - 23h00
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A onça-pintada capturada no Pantanal de Mato Grosso do Sul em 24 de abril, após a morte de um homem de 60 anos, foi encaminhada na quinta-feira, 15, para uma entidade de preservação da fauna no interior de São Paulo, onde ela passará a viver.

Jorge Avalo, que trabalhava havia 16 anos como caseiro em um pesqueiro na área rural de Aquidauana, desapareceu em 21 de abril. Partes de seu corpo foram encontradas junto a pegadas de onça, perto de sua casa, e no dia seguinte outras partes foram localizadas em uma toca usada por onças, em mata fechada, a 300 metros do local onde estavam os primeiros restos mortais.

O corpo de Avalo foi recolhido e submetido a perícia no Instituto Médico Legal de Aquidauana, onde ficou constatado que ele morreu devido a uma mordida de onça na cabeça.

Onça-pintada capturada três dias após morte de caseiro: agora transferida para instituição de proteção da fauna em Amparo-SP.
Onça-pintada capturada três dias após morte de caseiro: agora transferida para instituição de proteção da fauna em Amparo-SP.
Foto: Saul Schramm / Divulgação / Estadão

Três dias depois, uma onça-pintada macho foi capturada pela Polícia Militar Ambiental na mesma região. Não há certeza de que foi ela que atacou Avalo, mas essa é uma hipótese. O animal tinha problemas de saúde e estava magro - pesava 94 quilos, quando o peso normal é 120.

A onça-pintada foi levada para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) de Campo Grande (MS), onde ficou por três semanas. Nesse período, engordou 13 quilos e tratou problemas de saúde.

Na quinta-feira, a onça foi transferida para o Instituto Ampara Animal, em Amparo-SP, que cuida de animais silvestres que não podem ser soltos por terem sido vítimas de interferência humana ou por outras razões que os impedem de voltar à natureza. A entidade cuida de outras cinco onças-pintadas e três onças-pardas, mantidas em espaços de até 6.000 metros quadrados.

Estadão
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