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Clark Olofsson, criminoso que inspirou o termo "Síndrome de Estocolmo" morre aos 78 anos

Clark era um dos dois responsáveis pelo sequestro que deu início às pesquisas sobre o comportamento pós-traumático

26 jun 2025 - 20h03
(atualizado às 20h38)
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Clark Olofsson em foto de 1974
Clark Olofsson em foto de 1974
Foto: Sjöberg Bildbyrå/ullstein bild / Getty Images

Clark Olofsson, um dos dois criminosos responsável pelo sequestro que iniciou as pesquisas para identificar a "Síndrome de Estocolmo", morreu nesta quinta-feira, 26, segundo a rede britânica BBC.

Clark tinha 78 anos e foi vítima de uma doença longeva que a família não divulgou detalhes. Ele estava no sequestro seguido de assalto ao banco Sveriges Kreditbanken, que aconteceu na capital sueca, Estocolmo, em 1973.

Na ocasião, ele e seu comparsa, Jan Olsson, fizeram um cerco que durou seis dias e que, com o passar do tempo, os reféns passaram a simpatizar com ambos os assaltantes e ficar cada vez mais hostis com a polícia.

Na ocasião, a dupla convenceu Kristin Enmark, um refém, a falar diretamente com o primeiro-ministro do país, Olof Palme. Foi por meio dessas ligações que pôde-se perceber o afeto das vítimas com os criminosos. Enmark frequentemente pedia para que nada de ruim acontecesse com eles e que temia pela vida de ambos.

Imagens de dentro do banco de Estocolmo
Imagens de dentro do banco de Estocolmo
Foto: Agencia EFE

A situação toda terminou depois de seis dias, quando policiais arrombaram o telhado e usaram gás lacrimogêneo para deter a dupla.

Inicialmente, os reféns se recusaram a deixar seus sequestradores por medo de serem baleados pela polícia. Posteriormente, as vítimas também não quiseram testemunhar contra Olofsson e Olsson.

A partir daí, pesquisas foram feitas e levantaram a suspeita de uma condição psicológica que poderia ter afetado os reféns, fazendo com que eles desenvolvam afeição por seus sequestradores.

Em 1974, Patricia Hearst, neta de um magnata americano, foi sequestrada e tornou-se talvez o caso mais famoso de pessoa com Síndrome de Estocolmo. Ela assaltou um banco com o grupo que a sequestrou, o autodenominado Symbionese Liberation Army (foto esq.). No julgamento, (centro), foi condenada a 7 anos de prisão. Anos depois (dir.), lançou um livro.
Em 1974, Patricia Hearst, neta de um magnata americano, foi sequestrada e tornou-se talvez o caso mais famoso de pessoa com Síndrome de Estocolmo. Ela assaltou um banco com o grupo que a sequestrou, o autodenominado Symbionese Liberation Army (foto esq.). No julgamento, (centro), foi condenada a 7 anos de prisão. Anos depois (dir.), lançou um livro.
Foto: Getty Images

Anos depois, em uma entrevista ao jornal sueco Aftonbladet, Olofsson alegou que foi convidado a trabalhar como infiltrado para manter os prisioneiros seguros em troca de uma pena reduzida, mas acusou as autoridades de não honrarem o acordo.

A BBC relata ainda que Olofsson era reincidente e passou grande parte da vida na prisão. Ele foi libertado pela última vez em 2018, após cumprir pena por um crime relacionado a drogas na Bélgica.

Fonte: Redação Terra
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