Criança de 3 anos morre em tiroteio durante festa no DF; adolescente de 15 anos é apreendido
Menor foi contratado por traficante para matar desafeto; além da criança, outras três pessoas foram baleadas
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Uma criança morreu após ser baleada durante uma festa em Ceilândia (DF). Dois homens discutiram e um deles contratou um adolescente de 15 anos para realizar o disparo, que acabou deixando três feridos. O adolescente foi apreendido e a polícia investiga o crime.
Uma criança de 3 anos morreu após ser baleada durante um tiroteio em uma festa na noite deste domingo, 13, em Ceilândia, no Distrito Federal. De acordo com a Polícia Militar, outras três pessoas também foram atingidas por disparos de arma de fogo.
Segundo a investigação, o crime foi cometido por um adolescente de 15 anos. Ele teria sido contratado por um homem com quem a vítima principal havia discutido momentos antes na festa. Durante o ataque, o menor efetuou diversos disparos — uma das vítimas estava com a neta no colo no momento em que foi atingida.
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Testemunhas afirmaram que, após a discussão, o homem deixou o local e retornou com o adolescente, que começou a atirar. Entre os feridos estão uma mulher e dois homens. As vítimas foram socorridas por pessoas que estavam no local e por equipes do Corpo de Bombeiros, sendo encaminhadas ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Apenas uma delas não corre risco de morte.
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O adolescente foi encontrado escondido em uma lanchonete próxima ao local do crime. Ele portava uma pistola Glock sem munições e confessou que foi ele quem fez os disparos, segundo informou a Polícia Civil. Ainda de acordo com o menor, o ataque foi uma forma de "acerto de contas", motivado por cobranças e ameaças que vinha sofrendo do suposto mandante, identificado como sendo um traficante.
O adolescente, que já possui várias passagens por atos infracionais graves, foi apreendido e encaminhado à Delegacia da Criança e do Adolescente II (DCA II). A Polícia Civil informou que a autuação foi realizada em flagrante e que o menor não será liberado. Não foi informado se o mandante do crime foi preso.
O caso está sob investigação e deve ser aprofundado com a conclusão do inquérito pela DCA II.
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