Após indiciamento por porte ilegal de arma, vereador Moisés Barboza se manifesta; Confira a nota
Segundo a investigação, o indiciamento ocorreu em razão da posse do armamento, classificado como de uso permitido
Após a veiculação da notícia de que o vereador Moisés Barboza (PSDB), de Porto Alegre, foi indiciado pela Polícia Civil por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, o parlamentar se manifestou publicamente através de nota oficial.
Segundo a investigação, o indiciamento ocorreu em razão da posse do armamento, classificado como de uso permitido. A prisão em flagrante foi efetuada no local, e o inquérito policial tramitava sob segredo de justiça até a sua divulgação pela imprensa.
Diante da repercussão do caso, Moisés Barboza divulgou nota de esclarecimento. O vereador também lamentou a divulgação do inquérito e reforçou confiança na Justiça. Confira a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Venho, a público, manifestar meu pesar diante da divulgação de um inquérito que tramitava sob segredo de justiça e que, envolve meu nome.
Tenho plena convicção de que tudo não passa de um grande equívoco, uma total falta de sorte, que poderia ocorrer com qualquer cidadão.
O referido procedimento foi instaurado em razão de um descuido de minha parte, ao utilizar uma antiga mochila, sem me atentar ao fato de que, nela encontrava-se um artefato histórico: uma pequena garrucha, herdada de meu avô, que a recebeu das mãos do então governador Leonel Brizola por ocasião da Campanha da Legalidade.
Trata-se de uma relíquia, item sem qualquer potencial ofensivo ou lesivo, desprovido de munição desde o final da década de 60 e que nunca foi utilizado para qualquer outro fim.
Recebi, com grande surpresa, pela imprensa, a informação de que teria sido indiciado pela posse deste objeto, e lamento profundamente que a autoridade policial tenha adotado tal medida antes mesmo de concluir diligências que seriam fundamentais para o correto esclarecimento dos fatos.
Por fim, registro que o segredo de justiça visava, justamente, resguardar meu direito de defesa e evitar qualquer tipo de condenação pública precipitada.
Sigo à disposição das autoridades competentes, torcendo pela celeridade da perícia do IGP e dos demais procedimentos necessários, confiando plenamente na Justiça, que, sem dúvida, prevalecerá.