Sedã da BYD capaz de rodar mais de 2.200 km com um tanque é registrado no Brasil
Qin L já está à venda na China e pintou na revista do Instituto Nacional da Propriedade Industrial
O BYD Qin L é um novo sedã médio híbrido plug-in que já está à venda na China. Recentemente, o modelo foi registrado na revista do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), algo que é comum entre as fabricantes, uma vez que garante a propriedade intelectual no país, independentemente se o veículo vai ser importado ou não.
O Qin L fica um degrau acima dos típicos sedãs da classe, sendo quase um médio grande. São 4,83 metros de comprimento e longos 2,79 m de distância entre-eixos.A dianteira tem as feições típicas da BYD, um estilo que remete a um dragão, nas palavras da companhia. O teto tem queda contínua até a curta tampa do porta-malas. A traseira investe em lanternas interligadas por um elemento iluminado.
Se levarmos em consideração o mercado chinês, os preços ficam entre 99.800 yuans e 129.800 yuans, o que dá R$ 73.395 e R$ 99.360, respectivamente. No Brasil, a BYD só vende o sedã médio King DM-i GS, modelo que está sendo vendido por R$ 164.900, contra R$ 191.900 da tabela.
Embora o estilo ousado de cupê de quatro portas seja um grande chamariz, o modelo tem seu maior trunfo no sistema híbrido de motorização. Ou sistemas, na verdade, dado que o carro tem duas opções de motorização plug-in.
A mais simples conjuga o motor 1.5 aspirado de 100 cv e 12,8 kgfm a um propulsor elétrico de 163 cv e 21,4 kgfm. Com bateria de 10 kWh, é possível rodar 80 km só na eletricidade (CLTC, ou ciclo de testes de veículos leves da China) e o consumo médio é de 34,5 km/l de gasolina, segundo o ciclo NEDC (New European Driving Cycle).
O tanque de 65 litros, enorme para um híbrido, o ajuda a atingir 2.242 km de autonomia total projetada. Sem ser lenta, a aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em 7,9 segundos.
Já a mais potente mantém o 1.5 e adiciona um motor elétrico de 217 cv e 26,5 kgfm, força que o impulsiona de 0 a 100 km/h em 7,5 s. No caso da opção mais forte, o consumo é um pouco mais elevado, mas chega ainda a ótimos 32,4 km/l, suficiente para alcançar 2.106 km. Graças à bateria de 15,9 kWh, sua autonomia no modo elétrico é maior: 120 km.
Por dentro, o Qin L traz painel digital de 8,8 polegadas, uma enorme tela multimídia de 15,6?, ar-condicionado de duas zonas com esterilização, ajustes elétricos dos bancos dianteiros, teto solar panorâmico, entre outros itens de conforto.Entretanto, o grande diferencial é a quantidade de assistentes de condução. Estão lá baliza automática, auxílio de mudança de faixa, controle de cruzeiro adaptativo, leitura automática de placas com regulagem de velocidade, em suma, a lista é grande.
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