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Fernando Sarney: quem é o novo presidente da CBF até novas eleições?

Após afastamento de Ednaldo Rodrigues, Sarney foi nomeado interventor; ele já assinou documento determinando a convocação de novas eleições

16 mai 2025 - 08h46
(atualizado às 09h12)
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Resumo
Fernando Sarney, vice-presidente da CBF e filho do ex-presidente José Sarney, foi nomeado interventor após o afastamento de Ednaldo Rodrigues, com a convocação urgente de novas eleições na entidade.
Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney, foi nomeado interventor na CBF.
Fernando Sarney, filho do ex-presidente José Sarney, foi nomeado interventor na CBF.
Foto: Dida Sampaio/Estadão / Estadão

Ao afastar Ednaldo Rodrigues do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na quinta-feira, 15, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) nomeou Fernando Sarney, vice-presidente da CBF, como interventor.

Sarney já assinou um documento, publicado pela CBF na noite de quinta-feira, determinando a convocação em caráter de urgência de novas eleições na entidade.

A decisão vai de encontro com o que diz o estatuto da CBF, que determina que novas eleições sejam convocadas para todos os cargos diretivos em caso de afastamento do presidente em vigência em 30 dias.

Mas quem é Fernando Sarney?

Fernando José Sarney tem 70 anos e é filho do ex-presidente da República e do Senado, José Sarney (PMDB), com sua esposa Marly Sarney. Ele nasceu em São Luís, capital do Maranhão, e se formou em Engenharia Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, em 1978.

Sarney está na CBF desde 1998. Ele entrou na entidade como diretor de Relações Governamentais. Ganhou destaque por sua habilidade diplomática e, em 2015, assumiu uma cadeira no Comitê Executivo da Fifa, indicado por Marco Polo Del Nero, que havia renunciado ao posto.

O maranhense já foi alvo da Polícia Federal (PF) que o indiciou por evasão de divisas por ter a conta na China, depois que ele se recusou responder todas as perguntas durante depoimento em São Paulo.

Em outra investigação, a Operação Faktor anteriormente denominada Operação Boi Barrica, Fernando Sarney foi indiciado por formação de quadrilha, gestão de instituição financeira irregular, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, por suspeita de movimentações financeiras sem registro na campanha da irmã, Roseana Sarney, pelo governo do Maranhão, em 2006. Ele negou as acusações.

Ednaldo Rodrigues volta a ser afastado da presidência da CBF por decisão da Justiça:

Em 2009, o Estadão noticiou informações sobre escutas telefônicas da operação. Fernando Sarney, então, pediu no Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) que o jornal fosse impedido de publicar as informações.

Nove anos depois, em 2018, o então ministro do STF Ricardo Lewandowski negou um recurso do Estadão. Apenas em 2019, o juiz Atalá Correia, da 12ª Vara Cível de Brasília, julgou improcedente o pedido ao negar o mérito da ação.

Além de cargos nas gestões de Ednaldo Rodrigues e Marco Polo Del Nero, Fernando Sarney fez parte das administrações de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Rogério Caboclo.

Fernando Sarney foi um dos signatários do acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheceu como legítima a eleição de Ednaldo. No entanto, Sarney passou a ser mais um a questionar a autenticidade da assinatura do coronel Nunes no documento. (*Com informações do Estadão Conteúdo).

Fonte: Redação Terra
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