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Presidente do Fed de Cleveland diz não ver necessidade iminente de cortar taxa de juros

24 jun 2025 - 10h58
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A presidente do Federal Reserve de Cleveland, Beth Hammack, disse nesta terça-feira que não vê necessidade urgente de cortar a taxa de juros quando ainda há muita incerteza sobre o que as tarifas comerciais farão com a inflação, que ainda está acima da meta do banco central dos Estados Unidos.

"Dada a resiliência da economia até agora, os riscos de manter a atual configuração da política monetária parecem baixos, e não vejo um enfraquecimento na economia que mereceria cortes iminentes de juros, embora eu permaneça atenta a essa possibilidade", disse Hammack no texto de um discurso.

Hammack, que não tem direito a voto no Comitê Federal de Mercado Aberto, disse que, em meio à falta de clareza, é bom que o Fed busque informações adicionais antes de mudar a política monetária.

"É bem possível que a política monetária permaneça estável por algum tempo antes que o Comitê inicie cortes muito modestos para retornar a política a um cenário neutro", disse ela.

Na semana passada, o Fed manteve a taxa de juros estável entre 4,25% e 4,5%, conforme as autoridades têm adotado uma abordagem de esperar para ver as perspectivas.

Os membros, no geral, não sabem ao certo como as taxas de importação do presidente Donald Trump pressionarão a inflação e, como resultado, estão sendo cautelosos quanto à mudança da política monetária.

No entanto, duas autoridades do Fed nos últimos dias - o diretor Christopher Waller e a diretora Michelle Bowman - disseram que estão abertos a cortar os juros na reunião de julho.

Waller é amplamente visto como um possível sucessor do chair Jerome Powell em meio aos constantes pedidos de Trump por cortes de juros, enquanto Bowman foi recentemente elevada à função de principal supervisora bancária do Fed por Trump.

Hammack afirmou em seus comentários que, quando se trata de política monetária em tempos de incerteza, "prefiro ser lenta e me mover na direção certa do que me mover rapidamente na direção errada".

Ela observou que o Fed ainda tem um longo caminho a percorrer para levar a inflação à sua meta de 2% e não há certeza se as tarifas terão um impacto único sobre a inflação ou se o efeito será mais persistente.

É possível que "após um período prolongado de inflação elevada, os consumidores e as empresas possam reagir a esse evento de forma diferente do que tem sido o caso".

Hammack disse em seu discurso que a economia está em uma posição sólida e o mercado de trabalho parece forte. Ela descreveu o estado atual da política monetária como "modestamente restritivo".

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