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Ibovespa fecha em queda com ajustes e balanços após renovar máximas

14 mai 2025 - 17h06
(atualizado às 17h26)
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O Ibovespa fechou com um declínio discreto nesta quarta-feira, em meio a movimentos de realização de lucros após renovar máximas históricas na véspera, com resultados corporativos também sob os holofotes, incluindo os números de Azul, Raízen e JBS, cujas ações figuraram entre os destaques negativos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,39%, a 138.422,84 pontos, após marcar 139.361,58 pontos na máxima do dia, perto do topo histórico intradia registrado na véspera, de 139.418,97 pontos. Na mínima, marcou 138.228,26 pontos.

O volume financeiro somou R$24,1 bilhões, em pregão também marcado pelo vencimento de opções do Ibovespa.

De acordo com o gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, o movimento do dia deve-se a uma pequena realização, frente as recentes máximas, e ao movimento da curva de juros local, que operava em alta, afetando sobretudo papéis de empresas sensíveis à economia doméstica.

"Em média, os resultados do primeiro trimestre têm sido positivos, mesmo com a expectativa de desaceleração da economia brasileira. No entanto, pequenos movimentos de correção são comuns ao longo do tempo, principalmente com movimentos muito fortes, como vimos recentemente", acrescentou.

Em maio, até a véspera, o Ibovespa acumulava valorização de quase 3%, com a alta no ano alcançando 15,5%. Dados da B3 mostram saldo positivo de capital externo na bolsa no mês até o dia 12, de R$6,6 bilhões. No ano, as compras superam as vendas em R$17,1 bilhões no mercado secundário.

DESTAQUES

- AZUL PN desabou 16,08%, após forte valorização na véspera, com agentes analisando o balanço do primeiro trimestre, que mostrou prejuízo líquido ajustado de R$1,82 bilhão. A companhia aérea deve tentar buscar mais capital para reforçar sua posição financeira, mas vai buscar uma janela mais favorável do mercado para isso, afirmou o diretor financeiro, Alexandre Malfitani, nesta quarta-feira. A Azul terminou março com uma alavancagem financeira de 5,2 vezes ante 3,7 vezes um ano antes.

- RAÍZEN PN recuou 4,47%, na esteira do prejuízo de R$2,5 bilhões no quarto trimestre fiscal, um salto ante o desempenho negativo de R$879 milhões um ano antes. A maior processadora de cana do mundo e uma das principais distribuidoras de combustíveis no Brasil também estimou processamento de cana entre 72 milhões e 75 milhões de toneladas (já desconsiderando parcela desinvestida) em 2025/26, o que seria uma queda em relação ao volume de 2024/25.

- JBS ON caiu 3,67%, mesmo após a maior produtora global de carnes reportar um lucro líquido de R$2,9 bilhões no primeiro trimestre, um salto de 77,6% ano a ano, diante de resultados favoráveis nas unidades de aves e suínos no Brasil e nos Estados Unidos. A administração também defendeu a estrutura de uma proposta de dupla listagem que será submetida à aprovação dos acionistas neste mês, afirmando que o plano representa uma proposta de valor atraente aos investidores a longo prazo.

- NATURA&CO ON avançou 7,1%, ampliando os ganhos da véspera, ainda sobe efeito da avaliação positiva sobre o resultado do primeiro trimestre da fabricante de cosméticos, enquanto os executivos da companhia reiteraram compromisso com melhora na rentabilidade da empresa e prometeram que os custos de reestruturação acabam neste ano.

- VALE ON fechou em queda de 0,49%, abandonando o sinal positivo dos primeiros negócios, mesmo com os contratos futuros de minério de ferro atingindo uma máxima em mais de cinco semanas na China nesta quarta-feira. O contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou as negociações do dia com alta de 2,43%, a 737 iuanes (US$102,16) a tonelada, maior fechamento desde 7 de abril.

- PETROBRAS PN recuou 0,68%, enfraquecida pela queda dos preços do petróleo no exterior, onde o barril de Brent fechou com declínio de 0,81%, a US$66,09. A diretora de Exploração e Produção da estatal, Sylvia dos Anjos, também afirmou que a avaliação da Petrobras atualmente indica que os investimentos no seu próximo plano estratégico, para o período de 2026 a 2030, não serão reduzidos.

- ITAÚ UNIBANCO PN subiu 0,68%, em dia de desempenho misto entre os bancos do Ibovespa, com BANCO DO BRASIL ON, que divulga balanço na quinta-feira, mostrando acréscimo de 0,34% e SANTANDER BRASIL UNIT avançando 0,33%, mas BRADESCO PN cedendo 0,13% e BTG PACTUAL UNIT recuando 0,37%.

- NU, que é negociada nos Estados Unidos, fechou em alta de 2,66%, após fraqueza nos primeiros negócios, em meio à análise do lucro líquido ajustado de US$606,5 milhões no primeiro trimestre, levemente abaixo de estimativas no mercado.

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