Edu Ares relembra início da carreira musical com perrengue fora do Brasil: 'Louco'
Em entrevista à Contigo!, Edu Ares falou sobre sua trajetória pessoal e profissional e a mudança para os Estados Unidos ainda na adolescência
Após viver mais de 19 anos fora do Brasil, Edu Ares retornou ao país para divulgar seus projetos profissionais. Apaixonado por pagode desde a infância, o cantor não esconde sua admiração pelo gênero musical, mesmo após permanecer tantos anos nos Estados Unidos. Em entrevista à Contigo!, o artista relembrou como foi o início de sua carreira musical, incluindo os perrengues que enfrentou ainda na adolescência.
"O Edu é aquele moleque nascido e criado na periferia, da Vila Santa Catarina, Jabaquara, em São Paulo. Como a maioria da periferia, a nossa alegria é o futebol e a música. Eu tive a felicidade de ter meus tios, que tinham um grupo de pagode. Eles tocavam muito quando eu era mais novo. Então a gente acompanhava, já tinha aquele acompanhamento semanal de festas em casa, com muitas de tudo quanto era jeito", explicou.
"Então, já veio praticamente de berço. Até que eu tomei vergonha na cara e falei: 'Quer saber de uma coisa? Acho que eu vou fazer alguma coisinha sobre isso, bem moleque. E foi dando start, brincando com repique de mão, brincando com tantanzinho. Costumo dizer que esse foi o meu começo de produção com as músicas", acrescentou.
Durante a adolescência, Edu Ares foi surpreendido com uma grande mudança em sua vida após sua mãe se casar com um homem que estava trabalhando em Nova York, nos Estados Unidos. Mesmo contra a sua vontade, o cantor se mudou para fora do Brasil: "Foi uma virada de chave (...) A ideia sempre foi essa, desde pequeno. Eu sempre tive esse privilégio (...) Sexta-feira eu embarcava no avião, vinha para São Paulo, ficava sábado e domingo. No domingo à noite, eu entrava no avião de novo e voltava. Eu fiz isso uns sete ou oito anos direto".
No Brasil, o cantor fazia parte de um grupo musical, então suas viagens para retornar dos Estados Unidos tinham ainda mais significado. "Nós tínhamos montado um grupo, antes de eu viajar, para disputar desafio escolar (...) O grupo continuou e eu, louco, doente, todo sábado eu estava aqui para tocar, para estar com os amigos. Até que eu saí do grupo, mas mesmo assim voltava para estar acompanhando e vendo os meninos", finalizou.
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