'Achavam que eu queria...': poucos sabem, mas Tony Tornado foi preso 9 vezes na Ditadura, deportado dos EUA e apontou erro do governo militar
Homenageado no 'Tributo' desta sexta-feira (23), Tony Tornado na época de cantor nos anos 1970 foi preso nove vezes, deportado dos EUA e acusado gravemente por colunista social
Ator homenageado no "Tributo" desta sexta-feira (23, Globo, 23h15), Tony Tornado antes de ingressar no ramo da atuação fez sucesso na música, levando o país a conhecer o "soul music". Dono de uma ligação inesperada com Silvio Santos (1930-2024) na juventude de ambos, o artista participante do 5º Festival Internacional da Canção (1970), onde interpretou "BR-3", foi preso nove vezes naquela década.
Prestes a completar 95 anos - no dia 26 -, nascido Antônio Viana Gomes, visto em novelas como "Roque Santeiro" (1985) e envolvido em polêmica ao participar como jurado do "Popstar" (2019), Tony foi descoberto pelos compositores daquela música, Tibério Gaspar e Antonio Adolfo, quando cantava em uma boate no Leme pouco depois de ser deportado dos EUA. Uma das prisões no Brasil ocorreu em 1972 quando fez uma saudação aos "Panteras Negras", nome de um grupo militante negro americano, durante show de Elis Regina (1945-1982).
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Escalado para "Êta Mundo Melhor!", a artista acabou chamado de "marciano" pelos policiais que integravam o extinto Departamento de Ordem Política e Social, o Dops, criado na década de 1920. E em entrevista ao jornal "Valor Econômico" em julho de 2002, Tony acusou o colunista social Ibrahim Suede (1924-1995): "Essa polêmica da 'BR-3" foi alimentada por ele, que escreveu na coluna: 'Agora apareceu um cara com esse cabelo grande. Ele quer é imitar os antepassados que...
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