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‘O jogo virou’: como foi a festa da Rosas de Ouro após título do carnaval paulista

A escola de samba trouxe o tema "Rosas de Ouro em uma grande jogada", se consagrou vencedora em apuração acirrada

4 mar 2025 - 20h11
(atualizado às 21h33)
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Escola foi a sexta a desfilar no primeiro dia
Escola foi a sexta a desfilar no primeiro dia
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

O clima de festa demorou para tomar conta do Sambódromo do Anhembi nesta terça-feira, 4, em São Paulo. A apuração das escolas de samba do Grupo Especial foi marcada por tensão e uma 'grande virada'.

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Antes mesmo do início do evento, por volta de 15h (horário de Brasília), componentes das agremiações já circulavam pelo Anhembi. O clima amistoso inicial deu espaço para a ansiedade assim que Eloise Matos começou a anunciar as notas. Este é o segundo ano da radialista no cargo. Ela se tornou a primeira mulher a ocupar o posto após a aposentadoria de Antonio Pereira Silva, conhecido como Zulu

Enquanto alguns se apegavam com a fé e amuletos religiosos, outros ficavam inconformados com as notas. Solange Cruz, presidente da Mocidade Alegre, por exemplo, passou a apuração de olhos fechados, empunhando alguns terços e em oração contínua. Já integrantes da Acadêmicos do Tucuruvi estavam revoltados, um deles chegou a berrar xingamentos. Ele precisou ser contido por colegas da escola.

Em uma competição extraoficial, a comitiva da Dragões da Real competiu com a Gaviões da Fiel pelo título de escola de samba mais animada do evento. Sendo boa ou ruim, a nota era extremamente comemorada.

Conforme a apuração chegava ao fim, o clima de enterro começou a dominar entre integrantes da Mancha Verde, da Acadêmicos do Tucuruvi e da Estrela do Terceiro Milênio. Enquanto isso, o clima de vitória começou a chamuscar na mesa da Águia de Ouro e Rosas de Ouro. Aos 45 do segundo tempo, em uma disputa para lá de acirrada, a Rosas se tornou campeã e agora soma 8 títulos no carnaval paulista

O resultado foi definido na última nota, do último quesito, o que surpreendeu até os integrantes da escola, que estava em 11º lugar nos quesitos iniciais da apuração. 

“Você tem noção, que é você fazer um trabalho o ano inteiro, e com a apuração rolando, no último quesito, na última nota, o jogo virar? Tem tudo a ver com o nosso enredo”, declarou Angelina Basílio, presidente da escola ao Terra

Com a vitória, a roseira quebrou jejum de 15 anos. A última vez em que ela foi campeã do carnaval da capital paulista foi em 2010. Os outros títulos foram conquistados em 1983, 1984, 1990, 1991, 1992 e 1994.

Rosas de Ouro é campeã do Carnaval paulista:

Para o carnaval de 2025, a escola de samba trouxe o tema "Rosas de Ouro em uma grande jogada" para o Sambódromo do Anhembi este ano e venceu com 269,8 pontos.

Com o resultado, a agremiação da zona oeste superou a Águia de Ouro e a Mocidade Alegre, que perderam a liderança no último quesito.

Se no Anhembi o clima de festa demorou a chegar, na quadra da escola da Brasilândia, a sensação era de êxtase total. 

Festa na quadra da Rosas de Ouro
Festa na quadra da Rosas de Ouro
Foto: Pedro Garcia/Redação Terra

Logo após o final da apuração, e aos gritos de “é campeão” e “o campeão voltou”, os integrantes da escola vestiram rosa e azul e lotaram a quadra. Antes das 19h da noite, a quadra da escola já estava fervendo com a animação da comunidade.

A empolgação era tanta que os puxadores precisaram pedir mais de uma vez para o público descer do palco. Por volta das 20h, o troféu saiu do palco e foi para uma sala reservada, onde a comunidade roseira fazia filas para tirar fotos com ele. Nem mesmo o calor que fazia na quadra, que deixou todo mundo pingando de suor, desanimou os integrantes da escola campeã, que não paravam de cantar o samba-enredo deste ano.

Com 13 anos de Rosas, Aramis Vasconcelos atribuiu o título a “determinação e competitividade” dos componentes da escola. 

“Os ‘filhos da roseira’ estão muito felizes. Eu vim como destaque no abre-alas, como Roleta da Sorte e da Virada, e deu a virada. Estou muito emocionada”, ressaltou a destaque que desfilou na madrugada do sábado, 1º, Renata Cuiabá.

 O grito da vitória parecia estar guardado no fundo da garganta dos integrantes da agremiação. “Riram da gente, falaram que a gente não ia mais voltar, mas aqui é Brasilândia”, comemorou Ana Beatriz Godoi, rainha de bateria da escola, para uma quadra lotada. 

Rosas de Ouro
Rosas de Ouro
Foto: Pedro Garcia/Redação Terra

“É uma emoção indescritível. Claro que a gente almejava, e sonhava, mas, quando foi ficando real, é uma emoção que não dá para conter”, afirmou o diretor de harmonia da escola, Dante Batista.

Apesar da euforia da vitória conquistada de última hora, a presidente da escola afasta o peso de pensar em um bicampeonato para 2026. 

“Não, não. Vamos trabalhar muito, perseverar muito”, concluiu Angelina. 

“A conquista tem tudo a ver com nosso enredo”, diz presidente da Rosas de Ouro:
Fonte: Redação Terra
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